sábado, novembro 19, 2022

O Marcelo "Festivaleiro" Mete com Facilidade os Direitos Humanos no Bolso


Marcelo Rebelo de Sousa continua a fingir que não percebe, que o que é normal para o cidadão, professor e antigo comentador, pode não ser para o Presidente da República.

Apesar de ser demasiado inteligente, continua a deixar-se trair, com alguma facilidade,  pelo "Marcelo festivaleiro", que raramente perde uma oportunidade de participar numa festança (tal como a dona Constança...).

Mas poderia evitar que a "boca lhe fugisse para a verdade" e dissesse que agora que a nossa Selecção está a caminho do Catar, é tempo de esquecer os direitos humanos e viver a festa do futebol.

Mesmo que faça muita questão de estar presente, de tirar "selfies" nas arábias, deveria lembrar-se de que nunca é tempo de se esquecerem os direitos humanos. 

Nunca!

(Fotografia de Luís Eme - Arealva)


6 comentários:

  1. Não tem correcção possível.
    Adora ouvir-se!

    Abraço

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    1. Pois não, e depois desculpa-se com farrapos, Rosa.

      O que nos vale é que nunca o levámos muito a sério.

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  2. Ele crê que, quando o Luís escreve: «Apesar de ser demasiado inteligente» está a transpor para o texto uma larguíssima fatia de ironia. Pelo que, provavelmente, seria melhor dizer-se «apesar de ser demasiado esperto».
    Teria algo mais a dizer sobre os disparates diários de Marcelo, mas recorda uma frase do Luís que amiúde o acompanha: « Não dês comer ao monstro que tens dentro de ti.»
    Bom domingo.

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    1. Ele é as duas coisas, Sammy, percebe-se que é muito inteligente (adianta e acelera cenários...) e ainda mais esperto. Raramente dá ponta sem nó...

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  3. Mesmo estando de fora – porque não estou diariamente a observar o comportando do presidente – interpreto-o de outra forma.
    Os direitos humanos nunca podem ser esquecidos é evidente, mas não é agora, quando estão a decorrer os jogos, que se vai colocar essa questão, não se prestando atenção aos jogadores que treinaram com tanto afinco para que as suas seleções sejam bem sucedidas. Eles merecem toda a atenção dos fãs/participantes.
    Quando há dez anos ou mais essa escolha foi feita, então sim, deveriam ter impedido que os jogos se realizassem em Catar. Foi, rigorosamente, uma péssima escolha por muitas razões.
    Esperto ou inteligente, festivaleiro ou não, o presidente não pode mesmo agradar a todos... É inevitável. É uma “ocupação” ingrata!! : )

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    1. Acho que o problema maior é ele querer ser "popular", Catarina. Foi por isso que deu vivas ao futebol (o ópio do povo...) e colocou de lado os direitos humanos.

      Mas não pode, porque é Presidente da República num país democrático, onde a constituição ainda defende e protege os direitos humanos.

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