Antes de Ronaldo, o normal era os melhores jogadores não gostarem muito de treinar, dando maus exemplos de profissionalismo, dentro e fora dos estádios (não prescindiam das noitadas com álcool e companhias femininas...). Eram quase sempre tolerados pelos treinadores por serem "fora de série", com a capacidade de decidir os jogos, com um ou outro lance de génio.
O futebol do nosso tempo tornou-se de tal forma exigente, que quase que já não há espaço para estes jogadores. É também por isso que os jovens seguem sobretudo o exemplo de Cristiano, e não o de Neymar (talvez o último grande jogador, que conseguiu ser um dos melhores, apesar de gostar mais de "samba" que de treinar...). Sabem que a exigência do futebol actual não se compadece com a gente que "brinca apenas com a bola"...
Ao Neymar poderei juntar também os exemplos de Hazard e de Bale, no Real Madrid. São grandes jogadores, mas poderiam ter sido muito melhores, se fossem bons profissionais. São um bom exemplo de que quem treina mal, acaba por sofrer mais lesões, "perdendo o comboio", onde Ronaldo e Messi se passeiam há mais de uma década.
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Eu acho que a " sorte" do Ronaldo foi ele ter-se rodeado de uma família que sempre o amparou. A começar pela mãe e a acabar na Georgina que, contra todas as expectativas, conseguiu proporcionar-lhe um bom ambiente familiar. E é dele, claro, que preza mais a vida em família e o acumular de bens materiais do que esbanjar tudo em farras inconsequentes. Este nunca acabará na miséria!
ResponderEliminarEu penso que é uma questão de carácter, Maria, de se ter uma vontade insaciável de vencer, de superar todas as dificuldades.
EliminarBom dia
ResponderEliminarÉ realmente um exemplo a seguir na maior parte das suas credenciais futebolísticas .
Muita força de vontade e resiliência para chegar ao lugar que ocupa no mundo do futebol.
JR
É isso mesmo, Joaquim.
EliminarQuaresma poderia ter sido um dos melhores jogadores do mundo. Penso até que se tivesse a mentalidade do Ronaldo poderia até ter sido melhor do que ele.
ResponderEliminarPois... é a tal diferença, Severino. O talento por si só não chega...
Eliminar