Embora saiba que o futebol está longe de ser o tema mais apreciado pelos amigos do "Largo", ando há já algum tempo para escrever sobre os efeitos da presença diária de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi nas suas equipas (dentro e fora dos relvados).
Já se percebeu, que nem todos os técnicos têm estrutura mental para conseguirem lidar diariamente com jogadores considerados os "melhores do mundo". Não é por acaso que há vários treinadores que se recusam a tê-los como seus jogadores nesta fase final das suas carreiras (segundo alguma imprensa, Allegri regressou à Juventus na condição de Cristiano sair...). Isso não acontece por eles serem "maus rapazes", mas sim para não terem de lidar com tudo os que rodeia, com a pressão diária da comunicação social, que passa o tempo a "inventar" casos. Uma simples careta de Messi ou de Cristiano (que pode ser provocada por mau estar físico ou por terem acordado ao contrário) pode ser motivo para as maiores especulações.
Penso que quem treina jogadores deste nível (e em final de carreira...), não deve ler jornais nem ver programas de radio ou televisão. Deve conseguir "escapar" de todo o género de influências negativas (há comentadores que são capazes de anunciar a "morte" tanto de um como de outro jogador, vinte vezes por época, sem que alguém os coloque em causa...).
Por estarem em "curva descendente", os treinadores além de extremamente inteligentes, têm de pensar em primeiro lugar no que é melhor para as suas equipas. Ou seja, além de lhes darem a importância que eles realmente têm (não podem ser tratados como outro jogador qualquer...), devem conseguir extrair o melhor das suas qualidades, em favor das suas equipas. E para isso acontecer, tanto o Cristiano como o Messi, devem jogar nas posições onde se sentem mais confortáveis e podem obter mais rendimento.
Claro que um treinador como Mourinho, por exemplo, que se acha sempre a figura mais importante do clube que treina, nunca conseguirá lidar da melhor maneira com estes "deuses terrestres". Vai sentir-se sempre ameaçado por não ser a "estrela da companhia".
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Concordo.
ResponderEliminarQuanto a Mourinho pouco se tem falado dele ao contrário de alguns anos atrás.
Deixou de ser o "vencedor" de outros tempos, Catarina.
EliminarNem consegue quantificar o quanto gosta de futebol.
ResponderEliminarEntrou, aos 6 anos, pela mão do avô para ir ver, à velha estância de madeira, o primeiro jogo do Benfica da sua vida, lembra-se que o adversário era o Vitória de Setúbal e ainda que os sadinos tinham um avançado-centro negro que dava pelo nome de Melão.
Por o treinador Fernando Santos gostar tanto de nomes velhos e primas-donas na selecção, estamos em sério risco de não disputar o Mundial no Catar. Ainda bem. Porque o futebol já não é o que era, ele também não, e porque este Mundial, por tudo e ainda mais alguma coisa, é uma autêntica VERGONHA.
Sendo certo que os amigos do “Largo” gostam mais de outros temas, de histórias do quotidiano cacilhense e almadense, das bonitas fotografias que por aqui passam, mas não podemos enfiar a cabeça na areia e não querer saber da força do futebol.
Hélas!
Também gosto de futebol desde sempre, Sammy.
EliminarFoi o meu pai que me levou pela mão, com essa idade também, ao velho campo da Mata ver o Caldas. Mas nesse tempo gostava era de jogar com os meus amigos da rua.
Em relação ao Fernando Santos, espero que perceba que para ganhar a "retranta" não é a melhor solução.
Hoje lá entram eles em campo outra vez! Confesso que não vibro nada com a Seleção mas, como não gosto nada dos Turcos.....
ResponderEliminarEu gosto da Selecção, embora esta deixe muito a desejar, apesar de ter tão bons jogadores, Maria...
EliminarLá ganharam aos Turcos. Como não percebo nada de bola não sei se vou dizer algum disparate mas pareceu-me que o Ronaldo não jogou nada...ou estarei errada?
ResponderEliminarEfectivamente o Ronaldo jogou apenas o que actualmente consegue render, contudo, atenção, o futebol também se joga sem bola e o Ronaldo é dos melhores do mundo a jogar com e sem bola, logo...
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