Quando olhei para este "grafitte", pensei que, nestes tempos estranhos, as paredes olham mais para mim que as pessoas...
Claro que é um pensamento um pouco exagerado. Mas só um pouco.
E não tem nada a ver com as máscaras. É mais um problema dos rectângulos mágicos que fingem ter o mundo dentro de si...
Pessoas como eu, que continuam a gostar de olhar em volta, à procura do mundo, começam a ficar deslocados...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Bom dia
ResponderEliminarNos locais apropriados, os grafites passam muitas vezes grandes mensagens.
JR
É verdade, e têm homenageado pessoas e lugares, Joaquim.
EliminarPor aqui as paredes não têm olhos e as pessoas só têm olhos para dentro!
ResponderEliminarAbraço
Os lugares pequenos têm as suas peculiaridades, Rosa...
EliminarA chamada arte urbana, na qual os grafittes se incluem, nunca me atraiu. Não lhes acho graça, só isso!😊
ResponderEliminarEstive quase para "escrever", respondendo ao que disseste, Maria.
EliminarE claro que gosto de arte de rua.
As pessoas não olham fotografam, filmam, enfim,em vez dos seus olhos são os olhos do telemóvel que vêem.
ResponderEliminarTens toda a razão, Severino.
Eliminar(Por ter medo de ficar assim é que continuo a ter um velho telemóvel, sem mundo lá dentro...)
Durante a minha infância, onde eu vivia, as pessoas olhavam-se nos olhos, depois veio uma modernidade e as pessoas ficaram mais frias, preferem olhar para o infinito, para o vazio do que olhar para o seu semelhante.
ResponderEliminarSim, e como resultado disso, ficaram mais desconfiadas e medrosas em relação ao outro, Micaela.
EliminarConcordo!
EliminarDisse alguém que o dinheiro foi inventado para que os homens não tivessem de se olhar nos olhos.
ResponderEliminarDizem-se muitas coisas, Miguel. :)
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