Não me apetece falar da agressão gratuita de um actor ao apresentador da cerimónia da entrega dos óscares (um comediante que disse uma piadola sobre a esposa do actor e que provavelmente nem foi escrita por ele...), sem me esquecer de referir a ironia das ironias, que aconteceu minutos depois, quando o agressor foi premiado com o óscar para melhor actor e que, depois de subir ao palco, juntou às desculpas, as "lágrimas de crocodilo", que tornaram o seu discurso mais húmido.
Pensava que nestes tempos de guerra as pessoas fossem mais comedidas e pensassem duas vezes, antes de tentarem resolver as pequenas querelas da vidinha através da violência física. Não foi o que se passou na Festa dos Óscares (que até por ser uma festa, dispensava o que aconteceu...). Tal como não é o que acontece ao fim de muitas noites, como a da tragédia que ceifou a vida a um agente da PSP (que continua muito mal explicada, pois estes senhores, com e sem farda, infelizmente, têm muito pouco de "anjos salvadores" de quem quer que seja...).
Era bom, era que o inferno que está a destruir um país e a vida de milhões de pessoas, nos tornasse melhores pessoas, mas a vida está cada vez mais longe dos "conto de fadas"...
(Fotografia de Luís Eme - Caramujo)
Então não é que a Santa Madre IGREJA veio (por intermédio de um seu representante) a criticar as sábias palavras do Almirante Gouveia e Melo sobre o assassino ocorrido numa destas madrugadas às portas de uma discoteca em Lisboa...
ResponderEliminarAtinge as raias do inconcebível esta de um padre (politicamente correcto) vir, por consequência, a louvar as acções de uma corja de assassinos - dá que pensar-
Gostas de falar "antes de tempo", Severino. Ainda não está provado que foram os dois fuzileiros que "mataram" o agente de autoridade.
EliminarO Capelão não devia ter escrito o que escreveu, mas o "facebook" é isso. Mas o Chefe do Estado da Armada também não tinha necessidade de tornar públicas as palavras que deveriam ter sido privadas, quando se dirigiu aos fuzileiros.
Como escrevi, os agentes da autoridade, estão longe de ser apaziguadores, muito menos à civil e às seis da manhã...
O problema é que nunca se chega a saber o que se passou realmente. Andamos de "suposição em suposição".
Ó Luís será que falei antes de tempo? eu apenas me cingi aos factos que foram dados a conhecer ao grande público e que me parecem não terem sido desmentidos, por consequência verdadeiros!
EliminarOs factos são que houve troca de insultos e agressões entre dois grupos, que a polícia tentou apaziguar os ânimos e acabou agredida (esta é a versão oficial difundida pela PSP), Severino.
EliminarOs dois fuzileiros dizem que bateram nos polícias, mas que não agrediram o polícia quando este estava caído (acredito que pelo menos o rapaz que pratica boxe, não o tenha feito, porque isso via contra tudo o que são os valores desportivos e também de honra, de uma tropa especial, como são os "fuzos").
É por isso que eu gostava de ouvir "terceiras pessoas", até porque isto deve ter sido presenciado por dezenas de pessoas, antes de me precipitar em julgamentos antecipados.
Bom dia
ResponderEliminarOs contos de fadas já não existem, foram substituídos por contos de terror .
JR
É verdade, Joaquim.
EliminarE não saímos disto...
Os contos de fadas sempre foram ficção pura e dura, a violência, a agressividade, o ódio sempre existiram só que não os víamos em direto!
ResponderEliminarAbraço
Mas está tudo pior, respeita-se muito menos o próximo, Rosa.
EliminarDo mal parece não se retirar nenhum bem.
ResponderEliminarInfelizmente.
É verdade, "Filoxera", parece que é tudo normal.
EliminarE aquela agressão em directo e ao vivo para todo o mundo de um colega a outro...e depois ainda é premiado (mas chora). E há quem louve a "coragem" do actor - é o politicamente correcto acordo o vapor-
ResponderEliminarAnda tudo maluco, Severino.
EliminarAi se fosse um branco a dar a estalada no preto?! Até manifestações eles iam organizar....
ResponderEliminarEssa é que é a verdade, Maria.
EliminarSabes Luís, eu penso pela minha própria cabeça não ando a reboque do que se escreve!
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