sábado, outubro 10, 2020

Fragilidades Humanas...


Ao reparar na descontração deste pato selvagem, misturado com as pessoas que escolhem passar o fim de tarde, rente ao Tejo, no jardim da Fonte da Pipa, constatei mais uma vez, que os animais se estão a aproximar de nós. 

Isso acontece desde o começo da pandemia. Foram as aves que deram os primeiros sinais, ao ocuparem as ruas que deixámos vazias.

Sei que eles têm os sentidos mais apurados que nós. Talvez isso os faça sentir que estamos menos perigosos. Talvez sintam as nossas fragilidades, com mais nitidez que nós.

Não esqueço que durante a semana que passámos na Beira Baixa, recebemos a visita diária de uma raposa, depois do cair da noite, algo que nunca acontecera. Ficava a observarmos sem se aproximar demasiado, sem deixar de dizer "estou aqui".

Claro que poderão ser apenas suposições minhas.

(Fotografia de Luís Eme - Fonte da Pipa)


4 comentários:

  1. As rolas voltaram a vir procurar o alimento que lhes deixo no quintal.
    Durante a minha ausência e a presença dos miúdos no quintal abandoaram a área.
    Deduzo que sou inofensiva e que está tudo mais sereno por aqui!

    Abraço

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    1. É bom, mas não deixa de ser estranho, Rosa.

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  2. Bom dia Luís. Nesse ano vimos como a humanidade é frágil.

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    1. É verdade, Luiz.

      É pena que essa nossa humanidade não seja usada de uma forma positiva. Que sejam sempre os mesmos a beneficiar das nossas "fragilidades".

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