Detestava andar com roupa vincada, de sapatos e penteadinho, e preferia andar perdido pela cidade a frequentar festas que o obrigavam a andar quase como se estivesse numa "passerelle". Mas havia ainda coisas piores: além de ser péssimo a falar sobre o "nada", gostava muito mais de pairar pelos cantos das salas que pelo centro....
Não deixava de ser curioso, embora gostassem da mesma canção, pertenciam a "mundos" diferentes. O brilho e a glória dela nunca iria bater certo com os seus cinzentos e pretos...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Quando não bate certo, nada a fazer!
ResponderEliminarA Dama e o Vagabundo é um filme de infância que guardo na memória.
Abraço
Tens razão, Rosa.
EliminarSó poderá resultar se o amor for de tal forma grande, que é possível respeitar o espaço do outro. Mas acho que isso só é possível quando as pessoas são maduras, já viveram muito e não se importam de partilhar...
É preciso que cada um preserve o lugar do outro como preserva o seu... E mesmo assim nem é fácil. Gostei da reflexão.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um abraço.
Mas a realidade é sempre mais complicada que os livros e os filmes, Graça...
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