O curioso, é que, nem mesmo assim desisto de encher talões de compras de palavras...
Claro que há papeis mais insistentes, que tentam-nos convencer que até têm "boas ideias", que podem ser transcritos para o caderno A5 do ano.
Pobres palavras, pensam que passaram a ter "outro estatuto" (é apenas mais uma ilusão). Depois de cheios os "cadernos de palavras" são guardados em qualquer caixa e por lá ficam, esquecidos...
Estou a escrever estas insignificâncias, porque aproveitei este final de Agosto para "destruir" dois pequenos cadernos (acho que aquele tamanho é A6...), que já andavam a saltar de gaveta em gaveta há algum tempo (um deles tinha apontamentos de 2017...). Aproveitei algumas coisas, umas por estarem datadas e referirem-se a acontecimentos que tiveram alguma importância na época, outras por me dizerem alguma coisa. Sabia que havia coisas escritas sobre "os outros", que não fazia ideia de quem fossem. Mas isso nem era importante.
Aliás nada disto é importante, é apenas o mundo a girar à volta das minhas palavras...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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