Entre outras coisas, em vez de governar, gosta de inventar problemas. Problemas que depois "tapam" outros problemas, graças a um jornalismo mais imaginativo que informativo, que também ele foge da realidade como o diabo foge da cruz,
Isso explicará que num dos países com a mais baixa taxa de natalidade da Europa, uma ministra seja capaz de inventar a ficção de que as "mães amamentam os filhos até à idade da primária" (a taxa só não é mais baixa porque os imigrantes tão "maus" para a nação, continuam a fazer filhos, ao contrário dos portugueses, e disfarçam a coisa...). E depois se ande semanas e semanas a discutir um "não assunto".
Na habitação também se finge resolver o problema, através da criação de números. O Governo fala da construção de novas casas, que só existem nas suas "cidades de papel", ao mesmo tempo que tenta "calar" e "prender" os elementos das associações capazes de denunciar, com marcas de tinta (de Norte a Sul), a existência de milhares de casas devolutas. Casas essas, cuja maioria pertence ao Estado e que poderiam resolver os problemas de muitos jovens e de muitos imigrantes, a curto e médio prazo...
Claro que isso seria "inventar" um novo problema para a banca e para as construtoras, que continuam a somar milhões, com a habitação nova, pois veriam o valor das casas a baixar, assim como os pedidos milionários de empréstimos, ao alcance de apenas um número reduzido de jovens...
E não vale a pena apontar o dedo e falar dos problemas cíclicos dos incêndios, dos negócios de milhões que envolvem aviões, helicópteros, autarcas e governantes, por respeito aos Homens que andam dias a fio por montes e vales, a tentar defender as pessoas e os seus bens...
Felizmente, com todos estes dramas, deixaram de existir "urgências fechadas" e a ministra da Saúde poderá gozar férias descansada, em qualquer praia dos trópicos...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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