É provável que isso aconteça em parte porque os meus filhos já são adultos (e a vida ainda não "chegou a netos"...). Por outro lado, a pandemia conseguiu quebrar com uma série de hábitos, como eram as reuniões familiares quase grandes. Mas não é só isso...
Sei que a razão principal é este nosso regresso forçado a uma vida cada vez mais difícil, graças a esta inflacção galopante, que nos lembra todos os dias, que vivemos tempos de guerra, como se a Ucrânia ficasse logo ali, ao virar da esquina... E nem é preciso ter muita imaginação para nos colocarmos no lugar dos milhões de pessoas que, além de morrer assassinadas pelas bombas russas, também têm de lutar diariamente para conseguirem suportar o frio excessivo e até a fome...
E esta conversa está longe de ser coisa do "discurso das misses". É uma realidade que nos persegue há já quase um ano.
Sentimos que é tempo para tudo, menos para festas...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Apesar de tudo isso e do meu lado um Dezembro de partidas, a 18 terei cá em casa 22 familiares por via conjugal para festejarmos a família que somos por via directa ou indirecta.
ResponderEliminarTambém saudaremos aqueles que já não estão connosco.
E então será Natal!
Abraço
Essa é a parte mais agradável do Natal, os reencontros, a partilha, a troca de palavras e sorrisos, Rosa...
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