E depois, tal como há quem goste de viver com uma janela em cima do mar, também há quem pouco se preocupe se a sua casa foi construída em cima de uma linha de água e de um mais que provável leito de cheia.
Se nunca ligaram aos conselhos sábios de Gonçalo Ribeiro Telles, que andou anos e anos a "pregar para o deserto", de pouco vale - aos muitos que vivem à espera de "milagres" - pedirem ajuda a Santa Bárbara, agora que chove...
O que não deixa de ser curioso é vermos a lata de alguns autarcas, como é o caso do presidente da Câmara de Oeiras, com quase quatro décadas de poder, a aproveitar o tempo de antena televisivo que lhe dão para dizer banalidades e fingir que os problemas de Algés e do Dafundo, se devem apenas à "chuva intensa" e às "marés". Mas ali está ele (e outros eles, por esse país fora), pronto para fazer mais promessas, para somar às muitas que não cumpriu...
(Fotografia de Luís Eme - Arealva)
Não se devem apenas à chuva intensa mas já ouvi especialistas dizer que a chuva diluviana e o tempo de duração contribuiram muito para a catástrofe.
ResponderEliminarAbraço
Há sempre muitas explicações e muitos adiamentos de soluções, Rosa.
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