É humano. E ainda é mais humano nas sociedades altamente competitivas, onde só há lugar para os "vencedores".
Vou dar um exemplo simples, mais uma vez ligado à nossa selecção (pensava eu que ia escrever quase nada sobre o Mundial, mas tem acontecido tanta coisa...).
Finalmente se fez luz na cabecinha do seleccionador, com ele a perceber que as coisas melhoravam de uma forma significativa, se os jogadores começassem a jogar nas posições onde se sentem mais à vontade e obtêm mais rendimento desportivo, e não no seu sistema tático estranho, onde se banaliza o "talento" e joga sobretudo para não perder.
Claro que ele nunca vai dizer que alterou o seu sistema de jogo, em função dos seus atletas. Quanto muito, talvez seja capaz de dar a desculpa de que foram eles "que se libertaram" dentro do campo...
Infelizmente, ou felizmente, esta é a norma da nossa sociedade, esconder os enganos e fracassos em qualquer parte. Parte essa que até pode ser debaixo do tapete ou atrás da porta.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Nestas circunstâncias há que "salvar a face" para não se perder a credibilidade a nível mundial.
ResponderEliminarTambém, Catarina.
EliminarE deve ter percebido /quase à força) que há mais que uma maneira de "ganhar".