Não se trata apenas dos ciganos que foram obrigados a fixar-se nas localidades e a perderem a sua essência nómada, os circos também deixaram de ser espectáculos quase da mesma "família", já não são ambulantes e itinerantes, e talvez por isso, estejam condenados a um lento desaparecimento, quase agonizante.
Mesmo nós, perdemos espaço para partir para qualquer lugar do mundo, apenas com uma mochila às costas. Não é apenas uma questão de perigo (a "pandemia" não entra neste texto, podia ter sido escrito quando o filme se estreou no cinema...), é sobretudo de "legalismos", que nos vão roubando a liberdade individual, e até a vontade de "descobrir mundo" (pois é, também já está tudo descoberto...).
(Fotografia de Luís Eme - Arealva)
Não podemos deixar que nos roubem a liberdade individual, mesmo que "eles" julguem que sim...
ResponderEliminarCuida-te bem, Luís.
Uma boa semana.
Um abraço.
Mas é muito difícil, Graça, vamos ficando cada vez mais "fechados" e condicionados", até pelo nosso comportamento (quem não respeita as regras deita sempre tudo a perder)...
EliminarPartir com um trolley ( mochila nunca gostei, confesso!) é, agora, um sonho distante.
ResponderEliminarNem ao Porto me atrevo a ir para ver a minha filha e o seu querido....
Eles, que são médicos, dizem-me para não me preocupar, mas eu preocupo-me e tenho saudades! Muitas!
Quando tudo isto acabar, e depois de ter ido ao Porto LOL, quero muito rever a Toscana. Preciso da Toscana na minha vida e falar "italiano " só dizendo algumas frases que eles adoram ouvir e, no fim da conversa, dizerem que falo muito bem ( o que é mentira, claro!). Mas eles são muito simpáticos e não gostam de falar inglês....
Tenho saudades do futuro!
Talvez nada fique igual, Maria.
EliminarTalvez se mudem os hábitos de andar a "correr mundo"...