Pelo que percebi, as preocupações deste grupo são sobretudo sanitárias, por estarmos a viver um tempo estranho. E também por verificarem que uma boa parte destas pessoas vivem num "mundo à parte", sem máscaras, distanciamentos e muito menos cuidados higiénicos. Ou sejam, são potenciais focos de infecções.
Há também queixas a nível ambiental, pelo rasto de lixo que deixam nos locais onde pernoitam. Normalmente são oriundos dos países do Norte da Europa (holandeses e alemães, maioritariamente), onde não se encontra um papel ou uma beata no chão nas suas ruas e jardins. Os mesmos que dizem que gostamos demasiado de sol e cerveja... E é isso que me faz mais confusão. Se nos seus países cumprem as leis e regras ambientais, porque não o fazem nos países dos outros?
Por mais rebeldes que sejam (até podem estar em fuga dos seus países com demasiadas proibições...), isso não lhes dá o direito de fazerem o que querem, têm de cumprir as leis e as normas dos países que visitam. E se não o fizerem, não são bem vindos. Ponto final.
Embora seja contra todos os tipos da chamada "justiça popular", penso que este movimento se formou, sobretudo para chamar de atenção sobre o papel passivo das autoridades, neste momento especial das nossas vidas...
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
Turistas assim não interessam a ninguém. Isto não é turismo! Isto é um grupo de maltrapilhos que vivem de subsídios lá nos países de origem e andam a vagabundear por aqui, onde o dinheiro deles vale mais....
ResponderEliminarÉ curioso é como eles chegam ao nosso país, pois têm de passar por França e Espanha, Maria.
EliminarO problema é sermos demasiado permissivos, fecharmos os olhos a esta gente durante anos e anos. Só agora com a pandemia é que percebemos que podem ser "perigosos"...
Opá, eu já os topei há anos!Quando ia para a Costa Vicentina, andavam por lá às carradas....
ResponderEliminarVêm de carro. Não há controlo nas fronteiras terrestres....
Sim, andam por ali há mais de 30 anos, alguns até se fixaram em comunidades hippies no Alentejo, Maria.
EliminarSó que agora é um tempo especial. E não devemos ser só nós portugueses a ter cuidado uns com os outros.
Claro que a culpa é das autoridades, que não cumprem o seu papel.
Ora aqui está mais uma crónica digna de ser difundida e lida pela maioria dos portugueses.
ResponderEliminarObrigado Luís
Não gosto nada desta malta que confunde liberdade com libertinagem, Severino.
EliminarSei que não é de um "português politicamente correcto" mandá-los fazer campismo selvagem para a terra deles, mas é o que apetece.