sexta-feira, dezembro 21, 2018

Populismo? Não, Obrigado!


A resposta dos portugueses aos muitos convites para vestirem coletes amarelos hoje (que falta de imaginação...), foi a que se esperava (ou a que eu esperava).

Se por um lado, os revolucionários das "redes sociais" continuam a ter alguma dificuldade (e medo) em entrar no mundo real, por outro, as pessoas não gostam muito de protestar apenas porque sim.

Já se sabia que a "anarquia" da organização deste movimento, poderia ser aproveitada pelos nacionalistas do "cabelo rapado, botas da tropa e vivas ao salazar", para tentarem tomar conta dos acontecimentos e dar nas vistas, especialmente na Capital, onde se sabia que as televisões iam estar atentas (coitadas não tiveram grande espectáculo, apesar das várias tentativas de dar voz aos "revolucionários" para as câmaras...). E parece que sim (até tentaram ficar "cativos" dos guardiões do poder), que foi, pelos testemunhos de alguns participantes, que se queixaram de ser "ameaçados de morte"...

Quem deve ter tido pena de não participar, foi a nossa (salvo seja) Assunção. E o amarelo até lhe fica bem...

(Fotografia de Luís Eme)

2 comentários:

  1. Manifestação ridícula, vazia de coerentes princípios, meios e objectivos, por si só uma esforçada forma de seguidismo externo, sem a devida e natural espontaneidade colectiva interna própria _ salvo sempre as naturais razões de queixa dalguns indivíduos participantes. Já agora, no relativo aos extremismos de direita, esquerda ou quais queres outros, designadamente religiosos, etc., basicamente aproveitam-se das democracias para se imporem ou pelo menos procurarem impor-se anti-democraticamente. Como seja que nos regimes extremistas não só não deixam de existir injustiças, como os próprios por sua natureza são genericamente injustos em si mesmos, desde logo vedando a democrática liberdade de manifestação face às suas próprias injustiças, ainda que os seus protagonistas aproveitem, enquanto tal e no limite, injustamente a liberdade de manifestação democrática. Genérica e fundamentalmente subscrevo as palavras do caro Luís Eme. VB

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    1. Sim, Victor.

      E de certeza que não iremos lá com "folclore".

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