A conversa começou a "ganhar velocidade" graças a mais uma transcrição criativa do famoso Eça de Queirós (Ele, tal como Pessoa, Junqueiro, Ortigão, e outros, fartam-se de ser citados, com palavras dos outros...).
O Carlos quase que batia com o pé na calçada portuguesa, que aquilo já era invenção a mais, entre outras coisas mais profundas.
Só o Henrique é que o conseguiu calar com uma tirada actual, dita com a maior calma do mundo: «Não te preocupes, ninguém lê o Eça hoje em dia. Mesmo os alunos e os professores ficam-se pelos resumos que se vendem nas livrarias...»
E ainda foi mais longe: «Achas que alguém está preocupado em saber o que é que o Eça ou o Junqueiro disseram há cem anos? Ninguém. A malta gosta é das adaptações modernas colocadas no facebook.»
Fomos obrigados a sorrir e a aceitar os argumentos de uma das nossas "vozes da sabedoria".
(Fotografia de Luís Eme)
Feliz Natal, Gil.
ResponderEliminarÉ por essas e outras que eu não faço parte do Facebook. Bom Natal, Luis. Abraço.
ResponderEliminarFeliz Natal, Ulisses.
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