Sei que normalmente são os outros que nos "motivam" ou "desmotivam", para fazer isto ou aquilo. E nem sempre pelos melhores motivos.
Digo isto porque a minha "teimosia" (provocada pelos tais "outros"...) funcionou muitas vezes como factor de motivação e de realização de projectos, colectivos e individuais. Foram anos a anos a "levar porrada", daqui e dali, para no final, sorrir com satisfação, por ter construído alguns "impossíveis", para desencanto dos "velhos" (de todas as idades...), que não habitam apenas no "restelo"...
Sei que hoje sou outra pessoa. A "teimosia" (que dava um "trabalho dos diabos", diga-se de passagem...) deixou de ser o tal factor de motivação extra e tenho ficado mais tempo a ver passar mais comboios, que a correr atrás deles...
Às vezes tenho saudades destes tempos de "correrias contra o tempo" (e contra algumas pessoas, que até esticavam a perna, a ver se eu saltava ou caía...), outras nem por isso.
Mas como, de uma forma geral as pessoas são mal agradecidas e gostam de desvalorizar o trabalho dos outros, não me sabe nada mal, ver o "filme" sentadinho na plateia...
(Ultimamente o blogue tem funcionado mais como "diário", talvez porque estou numa daquelas fases que olho mais para dentro de casa e menos para a rua...)
(Fotografia de Luís Eme)
Luís, fizeste-me lembrar um episódio de há pouco tempo, nada que ver com trabalho, em que me disseram "oxalá que não consigas isso...". Não foi o não gostar, foi o achar mal por se tratar de algo que não prejudica ninguém e apenas tem que ver com opções pessoais. Dizer-se "se fosse eu não fazia por tal e tal...", que é próximo de uma opinião e leva a pensar, está certo; desejar que outro não consiga porque não eu não faria, não é correcto do ponto de vista humano.
ResponderEliminarA tua abordagem é diferente, mas fez-me lembrar.
O teu exemplo ainda é pior, Isabel.
EliminarEntre outras coisas, é a "inveja" e o "egoismo" no seu melhor.
Há fases assim. Em que precisamos interiorizar o nosso olhar. Para ganhar novas forças para a luta, ou simplesmente para chegar à conclusão que não vale a pena levar a vida inteira a dar murros em ponta de facas.
ResponderEliminarAbraço
Há alturas em que nos fartamos de "levar porrada", Elvira...
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