A vida passa o tempo a oferecer-nos metáforas, para melhor a compreendermos, mesmo que normalmente, estejamos virados para outros lados...
Continuo convencido que quem cria, pensa mais que as pessoas ditas normais, mesmo que encha a cabeça de "inutilidades"... Sim, porque, pensar mais não significa pensar melhor.
Tudo isto porque não estava à espera que a "despromoção" de um gajo ordinário, acabasse por ser tão exemplar, ao ponto de ser conversa de café, porque o homem da "corte" (sempre rodeado de gente bonita, bem vestida e falante...), bebia agora a bica sozinho e quase às escondidas ao balcão do café do Júlio.
Apesar da estranheza, sabíamos que nunca seríamos solidários com alguém que nos tentou prejudicar de muitas maneiras, mesmo que nem sempre o conseguisse. Ou seja, que ficasse distante e sozinho a beber o seu café, e que não mordesse a língua muitas vezes, porque o "veneno" continuava lá...
Foi a Rita que perguntou para a geral, se ele teria aprendido alguma coisa, com o que lhe acontecera. A maior parte de nós disse que não. Conhecendo a "espécie", sabíamos que ele era único que continuava certo, quando falava para os seus botões. Tinha sido o "mundo", que se erguera para o tramar, injustamente, como costuma acontecer nestes casos...
(Fotografia de Luís Eme)
Há pessoas assim… Tão autocentradas, que toda a gente é culpada daquilo que lhes acontece… Mas são conversa de café…
ResponderEliminarUma boa semana, Luís.
Um abraço.
Sim, Graça, gente que não vê mais ninguém, além delas próprias, nos reflexos dos vidros das montras...
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