Sim, é verdade (provavelmente estou a repetir-me...), o cinema possui todas as nuances para funcionar como o espelho das nossas vidas. Tem a vantagem de não estar circunscrito a um palco, como sucede no teatro, ou apenas à imaginação do escritor, como acontece com os livros.
Pode utilizar o espaço e tempo de uma forma quase infinita, com guiões e personagens que se confundem com as do mundo que nos rodeia, ao ponto de ficarmos confusos e não sabermos muito bem (tal como na vida...), onde acaba a ficção e começa a realidade.
O mais curioso é sentir, à medida que o tempo passa, que esta fronteira é cada vez mais ténue.
Se por um lado sinto que há personagens da vida real que se inspiram nos filmes, para quase tudo, desde coisas simples como a forma como se vestem, como circulam nas ruas ou dialogam com os outros, a coisas mais complicadas, como ser "capa de jornal" pelos piores motivos. Por outro lado descubro na tela gente que podia muito bem saltar da fita para as ruas, pois são mesmo gente como nós...
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