Hoje fez-se história nas Caldas da Rainha, a bonita cidade onde cresci e onde volto sempre que posso, para abraçar a minha mãe e o meu irmão.
O seu clube mais emblemático, o centenário Caldas Sport Clube, venceu o Farense e "carimbou" a sua passagem para as meias-finais da Taça de Portugal, onde segundo consta vai defrontar o D. Aves.
O meu irmão depois de assistir à vitória do Caldas com a Académica, desafiou-me a marcar presença no jogo dos quartos de final, com o Farense. Eu disse logo que sim... Nem fazia ideia de há quantos anos não via um jogo de futebol no velho Campo da Mata, onde também joguei algumas partidas pelas equipas de iniciados e juvenis, no tempo do pelado...
Mas não há bela sem senão. Ou seja, acabámos por facilitar (pela tal falta de hábito de ir ao futebol, por ser um dia da semana e por estar "mau tempo no canal"...) e só pensamos adquirir os bilhetes no dia do jogo... E quando chegámos o aviso nas bilheteiras fechadas dizia tudo.
Falámos com alguns amigos para ver se havia alguma possibilidade de nos arranjarem algum bilhete... foi quando um velho amigo dos tempos de escola, que não via há uns bons trinta anos, foi em busca de outro amigo comum, ligado ao Caldas (que também não via desde o século passado...), que nos ofereceu dois convites... E fez com que valesse a pena vir de Almada até ao Oeste, para ver o Caldas...
E depois foi muito bom assistir a um excelente jogo de futebol, com as bancadas repletas de gente a vibrar, quase em sintonia com as duas equipas, que jogaram bem melhor que algumas da Primeira Liga...
Percebia-se que o Farense era uma equipa mais experiente e matreira, mas a juventude e irreverência do Caldas podia fazer miséria... E fez.
Esteve a perder um zero, dois a um, mas os seus jogadores nunca desistiram, tal como o público, e o três a dois, acabou por chegar no prolongamento, com justiça.
Desta vez não houve grandes penalidades, mas se houvesse, acredito que a vitória nos sorriria de novo...
E ficou mais uma vez provado que a amizade vale ouro e perdura no tempo...
(Fotografias de Luís Eme)
Luís, é um bom exemplo raro de que a amizade perdura no tempo. Cada vez mais há menos disso porque as amizades de adultos, e já o disse um filósofo que "pensou" nestes assuntos, tem muito que ver com interesses. Satisfeito ou esgotado o interesse, vai a outra vida.
ResponderEliminarMas esta "amizade" vem dos tempos de escola, da meninice, Isabel.
EliminarAs amizades verdadeira, não têm idade Luís. Atravessam os anos inalteradas.
ResponderEliminarParabéns ao Caldas e a vós por essa amizade tão fraterna.
Abraço e bom fim de semana
Penso o mesmo, Elvira.
EliminarÓ Luís permita-me só uma pequeníssima rectificação mas que julgo importante -no velho campo da Mata (houve ali um pequeno lapso da troca do t pelo p).
ResponderEliminar(grato, Severino)
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