Dos poucos amigos que tenho, dois são bastante radicais e excessivos. Isso acontece porque não só se estão borrifando para o "politicamente correcto", como são incapazes de tolerar hipocrisias e cinismos.
Ficam muitas vezes mal na fotografia. Mas não é nada que os incomode muito, diga-se de passagem.
Eu que também não sou das pessoas mais "moldáveis", noto que ao pé deles passo quase por um tipo "tolerante". Isso acontece sobretudo por saber (por experiência própria...), que "partir louça" normalmente não resolve nenhum problema (às vezes ainda os agrava mais...).
Muitas vezes chamo-lhes "revolucionários" e "anarquistas", e mesmo sabendo que têm razão em muitos pontos de vista, tento puxá-los até às linhas do razoável. Sei que não lhes posso dar demasiada força, porque estes tempos não estão para "revoluções" e exigem mais inteligência e esperteza que o normal para lidar com o coro de "hipócritas e cínicos", que nos abordam quase sempre com sorrisos e palminhas nas costas...
Estes dois bons "radicais" têm ainda outra particularidade, quando são amigos são mesmo a sério, nunca falham (claro que acontece exactamente o contrário com os "inimigos", mas estes que se danem, como diz o outro...).
(Óleo de Franz Van Stuck)
Ainda bem que há pessoas que não seguem o "politicamente correcto". Muitas vezes têm o espírito mais aberto às verdades nuas e cruas...
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
São dos melhores amigos que podemos ter, Graça...
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