Quando se tem o vicio de escrever todos os dias, as coisas acontecem quase sem se dar por isso. Felizmente o computador substitui os papeis que poderiam encher as gavetas e faz com que muita desta escrita seja "invisível".
E há sempre projectos que se iniciam e ficam a meio, à espera de inspiração...
Como também escrevo poesia comecei um caderno a que dei o nome, "Queria que Fossem Quase Canções (poesia para cantar)", onde homenageio gente que canta e que gosto.
Como daqui a uns dias um desses poemas se vai tornar público (publicação num boletim), resolvi apresentá-lo em primeira mão aqui no largo:
(para Aldina Duarte)
Um Fado
A sala escurece
A rua amanhece
Tu cantas a emoção
Entras dentro do
coração
De quem fecha os
olhos
Para ouvir a tua luz
Para ouvir o bater
(um quase truz-truz)
Do teu coração
que entregas
de uma forma
desalmada
ao fado-canção
que enche a
madrugada.
Luís Milheiro
Acho o poema muito bonito. E como gosto muito da Aldina Duarte, penso que está bem apropriado.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
Também gosto do poema e da Aldina, Elvira. :)
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