De todos os livros que escrevi sobre a história local almadense, há dois que me merecem um destaque especial, pelo simples facto de terem sido escolhidos e idealizados apenas por mim.
Eu escrevi assim (para logo...):
«De todos os livros que escrevi sobre
Almada, há dois que escrevi mesmo por vontade própria. O primeiro foi, “Almada
e a Resistência Antifascista”, em que fiz 25 biografias de pessoas que se
destacaram na luta contra o salazarismo e também relatei 25 acontecimentos
importantes sobre a então Vila de Almada. E depois também fiz aquela que ainda
deve ser a mais completa cronologia sobre os acontecimentos sócio culturais e políticos
de Almada, entre 1926 e 1974.
A minha vontade de escrever este livro
ficou a dever-se à comemoração dos 25 anos da Revolução de Abril e à minha
vontade de homenagear os resistentes almadenses, a gente conhecida e anónima
que teve a coragem de se sacrificar por um tempo novo, com mais liberdade e
justiça social.
O outro livro que também quis escrever
foi, “Francisco Bastos, António Calado e a JACA”, com o objectivo de devolver
estes campeões à história de Almada, até por serem os grandes desportistas
almadenses do século XX, por excelência. Francisco Bastos e António Calado
foram campeões e recordistas nacionais de atletismo, de meio fundo. Bastos foi
inclusive recordista ibérico de 800 metros e foi quase o Fernando Mamede do seu
tempo, sendo imbatível nas provas de pista dos 400 aos 3000 metros durante
quase uma década.
Esta ideia começou a ganhar força depois
de uma exposição que foi feita sobre Associativismo no Museu da Cidade, em que os
Campeões da JACA foram completamente esquecidos.»
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