Quando queremos e gostamos de viajar de memória, tudo nos serve.
Uma imagem, um poema, uma crónica ou até uma simples frase apanhada na rua...
Já dei por mim a sorrir com frases com cheiro a antigo, ditas por gente que já viveu muito, que me lembram a minha avó materna, uma grande expressionista e impressionista.
Hoje, ao passar os olhos por este cartaz com o Steve McQuenn, lembrei-me do meu pai, que entre outras coisas foi caçador e gostava de transportar a arma desta maneira, muito à "Texas".
Não sei se o meu pai chegou a conhecer o Steve. Talvez tenha reparado nele num filme ou noutro. Não era tão rebelde como ele, mas amava muito a liberdade, tal como o Steve.
Pensando melhor, de certeza que o meu pai viu pelo menos a "The Great Escape (Grande Evasão)" e gostou da forma como ele escapou, do seu voo de mota, sem duplo, segundo as más e as boas línguas.
A memória regista tudo o que vê. E mão raras vezes nos surpreende.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
sim, a memória anda sempre à nossa volta, Elvira. É uma segunda sombra.
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