O normal é que as gentes que trabalham em lugares, onde estão a servir os outros, quando tiram a respectiva "farda", sejam outras pessoas, muitas vezes quase irreconhecíveis.
Foi o que disse ao meu amigo que estranhou ver na rua, aquela miúda doce e simpática, que trabalha no nosso restaurante preferido, com um penteado estrambólico, percings, baton preto e roupas do mesmo tom.
Ela até lhe disse olá, pelo que ele não devia estranhar, nem um pouco, que aquela menina, tivesse uma identidade própria, distante daquela que conhecemos, mais pública, imposta pelas regras da sociedade e do próprio patrão...
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
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