sexta-feira, fevereiro 16, 2024

Era bom que fosse o principio do fim...


Escolhi este título, sobretudo por não gostar de ditadores. 

Normalmente eles fazem tudo para se manterem no poder, como é o caso de Vladimir Putin, que tem a singularidade de assistir à morte dos seus opositores ou inimigos políticos, de formas no mínimo estranhas. Tanto podem cair de escadas, atirarem-se de varandas altas como ingerirem substâncias nocivas ao organismo.

Acredito que Putin até possa não estar directamente ligado a este final de vida de Alexei Navalny (estranho para não variar...). Teoricamente Alexei era o seu grande opositor político e por essa razão estava preso num dos muitos  "campos de reeducação" russos, mais para "apodrecer" que para "desaparecer". Isso acontecia porque o ditador sabia do perigo, que é, a existência de mártires, em qualquer causa libertária.

E é por isso mesmo que eu gostava que Navalny se tornasse um factor de união entre todos os opositores de Putin, que a sua figura se fosse tornando cada vez mais mítica, ao ponto de começar a alimentar um outro género de nacionalismo, cada vez mais forte, contra um regime repressivo, arbitrário e mentiroso.

(Fotografia de Luís Eme - Marvila)


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