Num tempo que já cheira a Abril, pelo menos na fotografia (há por aí grandes exposições, de Augusto Cabrita, Alfredo Cunha, Eduardo Gageiro, Júlio Diniz, Luís Pavão ou Maria Lamas), com a beleza que só é possível ser transmitida pelo preto e branco, fiquei a pensar que as memórias não precisam de cor, aliás, elas próprias nem sempre surgem com as várias tonalidades que pintam os nossos dias.
Talvez sejam elas próprias, que não sintam a necessidade da cor (a não ser que sejam memórias muito expressivas, que apareçam com o mar, a praia, a feira ou o circo...).
Acabei por ficar na dúvida, porque até as pessoas quando me surgem aparecem quase "dentro de uma nuvem", sem que se usem aguarelas.
Talvez seja o preto e branco que pareça ter mais sensibilidade, e até autenticidade, para tratar da memória...
Talvez...
(Fotografia de Luís Eme - Barreiro)
Realmente as minhas memórias não são coloridas, a não ser o mar e o céu!
ResponderEliminarAbraço
Pois é, Rosa. :)
Eliminar(gosto de pensar em coisas estranhas como esta das memórias...)