Tudo isto porque fiz quase o papel de "psicanalista", com um pai que pensava que o filho ia ser o "novo ronaldo". Ficou muito desiludido por estar ligeiramente enganado. Não era daquelas pessoas que estava a pensar tornar-se milionário à custa do talento do filho, era apenas vítima da "cegueira de pai", que nos faz olhar para os nossos e ver os "melhores do mundo". Quando desceu à terra, percebeu que estava a fazer mal ao filho e a ele próprio, por estar a obrigá-lo a ser uma coisa que não era...
Não falei muito, limitei-me quase a ouvir. Cada vez dou menos palpites em relação às vidas que nos rodeiam.
Acabámos por falar também da "sorte", da que cai do céu, mas também daquela que dá muito trabalho, que temos de correr atrás dela, porque às vezes só passa uma vez na nossa rua.
Também esta, nos diz que ser bom, não é suficiente...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Nunca fui de opinar porque detesto que me dêem opiniões sem eu as pedir.
ResponderEliminarJá a minha mãe tinha esta máxima " Ninguém me pediu a opinião mas eu vou dá-la".
Nisto de filhos e netos, nas redes sociais todos são o máximo! :))
Abraço
Já fui mais "opinador", Rosa. :)
EliminarMas como compreendo a tua mãe. Era um sinal de liberdade, também. Quando não haviam as ditas redes.