quarta-feira, dezembro 27, 2023

Ainda não me considero um desistente...


Alguns anos passam por nós, de uma forma estranha, sem que seja possível concretizar alguns projectos que considerávamos importantes. Isto acontece por várias razões, que tanto podem depender de nós como de terceiros.

Posso dizer que o meu 2023 foi assim. Foi um ano demasiado "insonso", com muitas coisas adiadas e outras até abandonadas. Não foi nenhuma novidade descobrir que uma boa parte das pessoas que estão à frente das instituições, não percebem que as coisas não se fazem de um dia para o outro, que há projectos que precisam de maturação, precisam de respirar... e até de "falarem" connosco, para serem melhorados.

Sei que mudaram várias coisas, em relação a outros tempos. Encontram-se mais portas fechadas por essas culturas fora. Mas eu também sou diferente. Já não tenho a "vontade de fazer coisas", que tinha com trinta e quarenta anos. Às vezes penso que me faz falta a "teimosia" que tinha, que me levava a saltar, um a um, os obstáculos que me iam colocando à frente (obrigava alguns fulanos a desistirem de "boicotar" o nosso trabalho por cansaço...). Outras nem por isso. Até por saber que é um desperdício dar "pérolas a porcos".

Mas ainda não me considero um desistente. É também por isso que espero que o 2024 seja diferente. Acredito que será, até por algumas coisas já terem sido iniciadas e vão transitar de um ano para o outro.

 (Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)


4 comentários:

  1. Há muito que as minhas expectativas não são altas e assim tudo está no seu lugar!

    Abraço

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    1. É bom e é mau, Rosa.

      (não vou falar do copo meio cheio e meio vazio)

      Quando ainda precisamos de desafios, não podemos nem devemos desistir.

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  2. Não é bom adiar sonhos Luís. O tempo não espera por ninguém.
    Abraço e saúde

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    1. Não se trata de sonhos, mas de projectos reais, Elvira.

      O velho problema são as portas que fingem abrir-se mas que permanecem fechadas...

      Infelizmente faz parte da cultura e de quase tudo na nossa sociedade. É por isso que continua a reinar a "cunha"...

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