Nem de propósito...
É triste ver que este nosso Portugal continua a ser para cada vez para menos gente (os turistas estão obviamente fora desta equação). Dos jovens já escrevi o suficiente ontem. Em relação às pessoas com mais idade, as coisas ainda se tornam mais graves. Graças ao egoísmo e à falta de humanidade, quando começam a necessitar de mais atenção são "depositadas" em lares. Através de reportagens televisivas temo-nos apercebido do dia a dia de muitos lares, que não passam de "asilos", onde se tenta roubar às pessoas a pouca dignidade que lhes resta...
Mas quem está na chamada "idade produtiva (e contributiva)", também enfrenta cada vez mais dificuldades no seu dia a dia. Tem de lutar contra o aumento diário dos bens essenciais de consumo, a que se somam o das rendas ou empréstimos das casas e também o dos combustíveis. Curiosamente, ou não, todos sabemos que enquanto pagamos estes aumentos, os bancos, as gasolineiras e as grandes empresas de distribuição alimentar têm lucros diários de milhões.
Pode ser populista, mas trata-se de um "roubo" diário, com a complacência de quem governa (que também lucra milhões...).
É por todas estas razões que sou contra o "liberalismo", tão defendido pelos nossos governantes, especialmente de direita. Só cria, dia após dia, mais diferenças sociais, os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres e em maior número...
E é por isso que digo: «Não. Não temos de ser cada vez mais pobres, para meia-dúzia de pessoas serem cada vez mais ricas.»
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Bom dia
ResponderEliminarO problema é que mais de 50% da população não pensa dessa maneira.
Digo eu !
JR
Provavelmente pensam, mas preferem "esquecer", Joaquim...
EliminarMistura o que não é de misturar:
ResponderEliminarO rico tem por destino natural tornar-se mais rico: significa que tem sucesso e não delapida capital; duas socialmente úteis contribuições.
O mandante tem por dever não se igualar ao mandado, sob pena de negar a função; quando mandante e mandado partem de uma mesma condição sócio/laboral, algo tem de ser feito para garantir que um e outro entendem a mudança. O caso traduz um método barato e abrutalhado de promover esse entendimento.
Tudo isto é estranho, José. É "fruta" desta época...
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