Estava a ler a entrevista de António Pinho Vargas publicada no "D. Notícias" e enquanto ia "bebendo" as palavras do músico, conseguia "ouvir a sua voz", como se ele estivesse ali, ao pé de mim, a responder ao jornalista.
Isto acontece-me várias vezes, quando conheço a voz do entrevistado. E quando existe alguma intimidade entre nós, até percebo quando ele sorri ou faz uma cara séria enquanto está à conversa...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Como ainda não sei que é esse senhor – vou pesquisar – prestei atenção à bonita vista desse local. Vejo-me a passar umas horas sentada à beira do Tejo nas mais perfeitação contemplação.
ResponderEliminarÉ um bom músico do Norte, Catarina. Como já o entrevistei, e às vezes cruzo-me com ele, tenho bem presente a sua pronúncia do norte e a serenidade...
EliminarEsqueci-me de falar do lugar...
EliminarÉ o miradouro da Casa da Cerca (Almada), que além de centro de arte contemporânea, tem para mim, aquele que é o melhor miradouro sobre Lisboa.
É um lugar muito agradável. Passou por lá muitas vezes, só para dizer olá ao Tejo, lá de cima. :)
Vivo neste país há tantos anos que muitas coisas ficam esquecidas ou desconhecidas. Não é uma desculpa, simplesmente a realidade.
EliminarAqui está o Largo que me atualiza! : )
António Pinho Vargas não é propriamente um músico desconhecido. É um pianista com uma longa carreira. Lembro-me, por exemplo, de assistir a um concerto seu no anfiteatro ao ar livre dos jardins da Gulbenkian no âmbito do festival Jazz em Agosto em finais dos anos 80. Acompanhado por contrabaixo, bateria e pelos aviões a aterrar. Se a memória não me falha, foi na noite que antecedeu o grande incêndio do Chiado. Regressei a casa a pé e estava uma valente ventania.
ResponderEliminarPois não, Marsupilami. Além de professor, é um excelente músico e compositor, com muitos anos de carreira.
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