Não sou grande dançarino, ainda menos ao toque de violino. Fico sempre, parado, a ouvir...
A minha companheira que estava por perto e ouviu parte da conversa, falou de hipocrisia e de cinismo. Eu não consegui ver a questão dessa forma. Provavelmente isso acontece por continuar a gostar desta amiga, e por perceber que somos todos diferentes e todos iguais.
Não foi preciso dizer. Ela sabe que não vou voltar.
Sei que nem todos nascemos para fazer o papel de "heróis", em determinados lugares e momentos. Há sempre gente que tem dificuldade em dar o passo, que às vezes é preciso dar em frente, por feitio, por cobardia ou até por conveniência. O mundo é isso. Nós somos isso...
Deve ser por isso que sinto que há algum sentimento de culpa nas palavras que vêm do outro lado, por não ter tomado a posição mais justa e correcta, no momento certo. Mas o que passou passou, e mesmo que tenhamos a capacidade de perdoar, não esquecemos...
A vida é quase como um rio. Há coisas que fazemos, que não têm volta, são levadas, irremediavelmente, para o "mar"...
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Bom dia
ResponderEliminarGostei imenso deste texto , particularmente do último parágrafo.
Boas entradas em 2024.
Se me permite , Um abraço.
JR
Bom ano Joaquim.
EliminarTambém gostei do texto. Essencialmente do último parágrafo.
ResponderEliminarFelix Ano Novo!
: )
Bom ano para ti também, Catarina.
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