Talvez isso aconteça por o conhecer de gaiato e por sempre falarmos sobre tudo e mais alguma coisa.
Ao ver os seus preços, digo-lhe que as coisas no "chinês" (são pelo menos três na praça Gil Vicente...) são muito mais baratas (e são...). Finge não acreditar e não saber como é que eles vendem as coisas a esses preços... Mas é apenas isso mesmo um fingimento. Os chineses utilizam a mesma "técnica" que os merceeiros das grandes superfícies, vendem mais barato com o objectivo de vender muito mais, multiplicando as margens de lucro...
Confidenciou-me que há gente que não vê há semanas largas (pessoas idosas com reformas baixas, que ele trata pelo nome...) por ali na loja. Digo-lhe em jeito de provocação que vão ao "chinês". Ele abana a cabeça e diz que não, dando a entender que talvez o dinheiro não dê para as compras que antes eram quase diárias...
Não sei se é assim. Sei apenas que esta vida quase que só continua boa para os "mercadores de outras venezas"...
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)
Bom dia
ResponderEliminarSei muito bem o significado deste texto , pois também eu tive um minimercado na minha rua e fui obrigado a fechar precisamente por causa desses tais mercadores (Chineses e não só).
JR
Pois, é a vida, dizem uns, são os mercados, dizem outros, Joaquim.
EliminarMas também anda por aqui muitas ganância...
Há anos e anos que isso acontece. Quando uma loja chinesa abre, é certo e sabido que as lojas das imediações irāo ter dificuldades.
ResponderEliminarÈ triste que assim seja
ResponderEliminarOlá Gabi!
EliminarÉ a vida, ou seja, é o capitalismo.