Embora o filme fosse apenas um pretexto para lhe dizer olá, acabei por a deixar baralhada e curiosa. E lá tive de enfrentar a curiosidade feminina, que suplanta quase sempre a "curiosidade humana".
Além do título e do nome da personagem, ela queria saber muito mais coisas do filme, que eu nunca iria conseguir responder-lhe, porque, provavelmente, as parecenças que descobri só estavam dentro da minha cabeça. Felizmente não era uma história de amor e a sua personagem era secundária.
Ela ficou de ver o filme e depois oferecer-me o seu comentário.
A primeira frase que escrevi numa folha de papel depois de ver o filme foi que o cinema pode ser "o espelho das nossas vidas". Poder pode, mas também poder ser muitas outras coisas. Foi por isso que não liguei muito ao que tinha escrito...
O cinema pode ser quase tudo, porque as imagens têm um poder imediato, nem sequer precisam de palavras para nos chamar a atenção, algo que os livros nunca terão e é por isso que serão cada vez um objecto de culto e não de massas.
Claro que também estou um pouco curioso em relação ao que ela me vai dizer. Mesmo que saiba que o mais provável é dizer que eu me tinha enganado, que não era ela que estava ali.
Foi a sobretudo minha imaginação a alargar-se e a fugir da realidade...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Nunca nos vemos como os outros nos vêem!
ResponderEliminarAbraço
Concordo!
EliminarEu também, Rosa. :)
EliminarComo é bom ir ao cinema.
ResponderEliminarRecomendo o último filme que vi (há uma semana)- ELVIS.
Vale a pena descobrir um dos grande mitos da nossa época e constatar como foi explorado como foi sugado pela miserável sociedade capitalista em que se inseria.
É mesmo, Severino...
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