Quase tudo me faz pensar e reflectir. Estou a ver uma coisa e a pensar noutra, porque há sempre uma ligação, mesmo que seja invisível.
No "Casario" escrevi duas ou três linhas sobre uma exposição colectiva, mas quis ir mais longe, quis furar o "silêncio ensurdecedor" que se vive em Almada, onde se finge que não se passa nada, a não ser duas ou três obras públicas que fazem lembrar a tal dona Engrácia. parece-me que de Lisboa, que chamam de santa.
Talvez nunca se tenha ido tão longe, como nos nossos dias, na manipulação da realidade. A televisão acaba por ser a "rainha dos dias e das noites", tudo pode ser cénico, até no improviso televisivo há teatralidade...
Mesmo sabendo que à sua direita é tudo muito pior, cada vez gosto menos destes políticos manhosos que nos governam, que são sobretudo uns fingidores... Se existissem "óscares" para políticos, António Costa já tinha levado o troféu para casa há algum tempo...
Voltando à exposição, gostei da generalidade das obras expostas, mas os trabalhos de Carlos Morais são sempre especiais...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
A escrita é um acto de imobilidade, de silêncio, de ausência do espaço físico onde escrevemos.
ResponderEliminarNo teu caso de reflexão sobre o que te rodeia.
Abraço
Há sempre várias escritas, Rosa. A crónica é sempre filha do quotidiano, vive das pessoas e dos lugares.
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