Normalmente não os conheço, mas mesmo assim, finjo não perceber ao que vêm, por achar desolador aquele "espectáculo" em busca do reconhecimento.
Mas depois fico a pensar, que esta gente precisa mesmo disto, de mesas de autógrafos em qualquer centro comercial, de "estar" numa festa qualquer com um rissol na mão e um copo com palhinha na outra a promover cuecas ou cremes.
Graças aos "engodos" lançados diariamente nas televisões, esta gente quer simplesmente ser "famoso", sem saberem muito bem o que isso significa. Para eles ser famoso é "aparecer", "ser visto", mesmo que não saibam fazer nada. O simples facto de serem figurantes de qualquer programa intromissivo (daqueles que segundo os entendidos dá "audiências"), faz com que sejam "felizes" e se sintam "importantes".
Claro que também sei que são muito poucos os actores ou músicos, com talento e popularidade, que se sentem incomodados com estas coisas. Mesmo os que saem à rua de óculos escuros ou passam a vida a queixarem-se nas revistas mexeriqueiras que "deixaram de ter "vida pessoal", adoram este jogos de rua, em são apontados e olhados de alto a baixo pela gentinha que passa e adora passar ao lado do actor ou actriz da telenovela das nove.
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
É a "geração unhas de gel" que, na grande maioria, só quer é larêu (=folia) e não conhece nem nunca ouviu o não. Todavia, surpreendentemente, oiço com frequência que será a geração mais bem preparada; deste modo serei eu que ando a dormir acordado...
ResponderEliminarUnhas de gel bem preparadas? Ninguém " bem preparado" usa unhas de gel. Isso é para mitras!
EliminarLá estás tu a generalizar, Severino.
EliminarPenso que estes fulanos do croquete são uma minoria.
Também não gosto muito da expressão da geração mais bem preparada, porque não se pode comparar o incomparável. Mas reconheço que são teoricamente mais habilitados.
Por outro lado, são os que tem mais dificuldade em arranjar empregos bem remunerados e estáveis (a maior dos jovens têm trabalhos precários, apesar de licenciados). É por isso que perdemos os melhores para os outros países...
Realmente concordo que não se pode generalizar e apenas por distração lamentavelmente não o salientei.
EliminarE também lamento a falta de emprego sobretudo para os jovens (muitos licenciados), Faço notar que a minha geração começou, na sua grande maioria, a trabalhar a partir dos 14 anos.
Achei graça a este post.
ResponderEliminarPor viver numa terra onde no quotidiano não há muita gente nunca me apercebi desses comportamentos.
Mas o mundo pula e avança à custa de gente anónima.
Abraço
De vez enquanto cruzo-me com paspalhos destes, que olham para todos os lados, a ver se olham para eles e se os reconhecem, Rosa.
EliminarUma vez vi um actor fazer uma cena deplorável num hipermercado, a passear de pose em pose, de corredor em corredor. Enfim...
Hoje não sei comentar sobre o tema da postagem. : )
ResponderEliminarMas é fácil e barato, Catarina. :)
EliminarBoa tarde
ResponderEliminarGostam da passadeira vermelha .
JR
Vermelha, castanha, amarela, de qualquer cor, Joaquim. :)
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