Eras pouco mais que um vulto, estavas demasiado longe, mas eu coloquei na cabeça, que era tu, que só podias ser tu, pelas pistas que me deixaste...
Sentei-me na esplanada, pedi um café e fiquei por ali, à espera, até ao teu regresso.
Sorri quando voltei a ler a tua mensagem, quase enigmática, "Não é difícil descobrires-me, sou a dona da praia e de um rafeiro".
Eras mesmo tu, a única pessoa que se passeava no areal, perseguida por um cão fiel, que te beijava os pés descalços, salgados e gelados graças às águas mexidas do Oceano...
(Fotografia de Luís Eme - Santa Rita)
Um belo texto, provavelmente adaptado à fotografia.
ResponderEliminarDe facto, a essa distância não seria fácil reconhecer a pessoa, foi mesmo preciso aguardar o seu regresso.
Há um bom tempo que aqui não venho e imagino que tenha perdido boas leituras.
A ver se recupero o tempo perdido.
:)
Boa noite, Janita. Bons olhos a vejam no "Largo".
EliminarUm texto adaptado a uma fotografia, uma pessoa adaptada a um texto. :)
LM
ResponderEliminarPor aqui a ler o atrasado e a apreciar a tua arte (também) nas fotos.
Mas, este texto deslumbrou-me.
A foto em sintonia.
Bem hajas!
beijinhos
:)
Boa noite Piedade.
EliminarPois, decidi "postar" praticamente só fotografias minhas nos meus blogues.
Gostei que gostasses do texto. :)
Simplesmente belo na sua simplicidade! Adorei!
ResponderEliminarÀs vezes conseguimos coisas bonitas, Menina Marota. :)
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