Ele ali estava, com um café e um cálice com uma aguardente velha à sua frente, preparado para defender, mais uma das suas causas perdidas.
Começou por dizer que «a inteligência é uma chatice do caraças.»
E depois continuou o monólogo, enquanto acompanhava com o olhar uma mulher bonita. «As gajas é que são espertas, quando querem namorar com um pássaro qualquer, preferem alguém para partilhar a futilidade, a diversão e o prazer. A inteligência é uma das coisas que ficam sempre à entrada da porta, tal como os chapéus de chuva.»
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
ResponderEliminarLuís, passo ali tantas vezes... um sítio muito solarengo.
Ouvir falar de futilidade faz-me cá uns comichões... O que é (o) fútil?
É simples, para mim claro. É o não falar das coisas importantes da vida, Isabel, descontrair, dar espaço ao "quase nada". :)
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