Gosto dos dias em que as palavras andam à solta pelas ruas, e se forem muitas, daquelas capazes de se agarrarem a nós, quase como lapas, ainda melhor.
Talvez isso aconteça por sentir que estes dias começam a rarear...
O vulgar dos dias são os silêncios cúmplices, dos múltiplos olhares que se deixam prender pelos ecrãs quase minúsculos, que prometem oferecer-nos o mundo inteiro, com apenas meia dúzia de toques...
Ficar mais fechado entre quatro paredes (a pesquisa tem destas coisas), faz com que aprecie, ainda mais, os passeios à beira-rio, mesmo que sejam dados ao fim do dia...
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
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