Somos mais de falar que de agir.
Por vezes este comportamento revela-se trágico, como sucedeu há poucos dias em Borba.
No calor da tragédia, fala-se do assunto com gravidade, procuram-se culpados, enumeram-se mudanças, para no fim voltar tudo a ficar na mesma.
Além do exemplo da fotografia (gostava de saber porque razão ninguém retira as manilhas dos rios, se já não tem qualquer utilidade...), encontram-se com facilidade coisas mais graves para todos nós. Por exemplo, a "estrada da morte" de Pedrogão já foi esquecida. Todos sabemos que o não falta, de norte a sul, são estradas rodeadas de árvores assim que acaba o alcatrão, mesmo das "perigosas", os famosos eucaliptos (com muita publicidade "positiva" paga...) e pinheiros...
Somos o que somos, infelizmente (devia dizer, tristemente ou miseravelmente...).
(Fotografia de Luís Eme)
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