Ao ler a crónica de hoje de Nuno Camarneiro no "Diário de Notícias" lembrei-me de um homem singular que cirandou pelas margens do Tejo, à procura de poemas, disfarçado de pescador.
Só os amigos chegados é que sabiam que ele não usava anzol na ponta da linha, apenas uma chumbada, para se exercitar de vez enquanto, a fazer lançamentos para o meio do rio...
E era uma alegria para ele voltar para casa aparentemente sem pesca, mas com um ou outro poema...
Quando era confrontado com a sua alma de "fingidor", acrescentava com alguma lata: «Eu até nem gosto de peixe...»
(Fotografia de Luís Eme)
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