Todos nós sabemos que a vida é mais para viver e menos para compreender.
Por muito avançados que estejamos no conhecimento, vão nos faltar sempre palavras para explicar os pequenos e grandes enigmas da Vida...
O mais curioso, é que é essa mesmo inteligência que não me deixa ir atrás das histórias "mal construídas" e contadas por tipos bem vestidos, que normalmente usam palavras curtas e fortes, como as de uma personagem de bonecos animados (Buzz Lightyear), que também serviu de inspiração num dos discursos recentes de Louçã, que queria ir "até ao infinito e mais além".
Do meu grupo de amigos de Almada, o Xico é o melhor de nós. Ele acredita mesmo que tudo o que ele dá com uma mão, Deus retribui-lhe com outra (as palavras são dele...). Nós, mais humanizados pela "selva" que nos rodeia, e por sermos primos afastados de São Tomé, passamos o tempo a brincar e a zombar da sua "fézada".
Mas não era nada disto que queria escrever.
Queria falar da alegria que é ver o Carlos a recuperar, do precalço inesperado que teve, e da falta que nos fazem os verdadeiros amigos como ele...
Porque são estas imprevisibilidades que nos fazem perceber o quanto somos "pequeninos" e, que a vida é mais para viver e menos para compreender (a não ser que tenhamos um "coração do tamanho do mundo", como é o caso do Xico...).
(Fotografia de Luís Eme)
ResponderEliminarLuís, e ainda há quem diga que a vida é feita de escolhas...
Às vezes temos a sensação que nos fartamos de escolher, Isabel. :)
Eliminar