Quando pensei em escrever o meu último livro, "Passeio Mágico com Romeu Correia", tinha como principal objectivo, homenagear, e dar a conhecer, quem foi realmente Romeu Correia, que por vezes é "criticado" por quem nunca leu um livro da sua autoria nem assistiu a uma peça sua.
Mas não pensei nestes "amigos da onça" (que também aprendiam alguma coisa com a sua leitura...), pensei sobretudo nas gerações mais novas, que apenas conhecem Romeu Correia por ser o patrono da grande sala da Cultura de Almada. Com o meu livro ficam a conhecer o Romeu em todas as suas vertentes, especialmente nas que mais se destacou (literatura, teatro e desporto).
Recordo sobretudo os nossos passeios pelo Almada, que foram a fonte de inspiração para o título deste livro. E vou transcrever o que escrevi na "Apresentação", neste dia que é de Romeu Correia:
[…]
O uso da palavra “mágico”, dentro de um “passeio”, fez-me recuar no tempo,
voltar às nossas “piscinas” que começavam na esplanada do senhor Manuel, na
Praça da Renovação. Depois avançávamos pela rua Fernão Lopes, atravessávamos o
Largo do Tribunal subíamos as escadas até ao Jardim, e quase sem darmos por
isso, estávamos na Rua Direita... Íamos parando aqui e ali, para que o meu
querido “cicerone” me explicasse melhor, quem eram as personagens que se iam
misturando na nossa conversa, dando vida a uma Almada que continua a existir na
memória do Romeu e das Gentes que se orgulham de viver numa Terra solidária e
fraterna, que não deita fora o passado (o Orlando e o Chico permanecem na
primeira fila...).[…]
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