sexta-feira, novembro 03, 2017

A Forma como nos Relacionamos com os Livros...


Já cheguei há muito tempo à fase de ter livros que sei que nunca irei ler. Mesmo assim, não resisto ao "olhar" que me lançam, aqui e ali e lá vou trazendo mais um ou outro amigo (para onde já não existem lugares vagos)...

Foi o que aconteceu com o famoso "Bom Dia, Tristeza", de Françoise Sagan, que era mais um livro perdido numa montanha de livros, desarrumados, com tinham o preço fixo de um euro.

Como nunca o tinha lido (nunca tinha calhado...), fiquei com ele, com o objectivo de o ler (até por ser um livro estreito, tal como a autora quando o escreveu nos anos 1950) e de não o deixar escapar para qualquer "labirinto" cá de casa.

Acabou por ser uma agradável surpresa, não que tenha uma história por ali além, mas sim por estar bem escrito (e bem traduzido...).

Fiquei a pensar que há duas coisas que me fazem fazer uma vénia aos escritores: escreverem de uma forma irrepreensível; contarem uma história daquelas, que nos prendem da primeira à última página (sem terem no interior "música de serrote").

E "Bom Dia, Tristeza", merece uma vénia. A história hoje já não provoca inquietações a ninguém, mas está muito bem escrita.

8 comentários:

  1. Respostas
    1. Como costumas dizer, "o livro é melhor", Laura. :)

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  2. Nunca li!
    Abraço e bom fim de semana

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    1. É um livro leve, sobre os dramas de uma adolescente com o amor (dela e do pai) mas bem escrito, Elvira.

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  3. gostei,vou procurar por esse livro nos sebos da minha cidade.

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    1. Eu gostei de ler, José. E lê-se muito bem, até por não ser nenhum "calhamaço". :)

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