Estes nossos tempos, tão cheios de nada, fazem com que seja cada vez mais fácil ler em diagonal e perceber as coisas de uma forma distorcida. E o pior, é que isso acontece quase sem nos apercebermos.
Toda esta maquinação que nos permite viajar sem dar um passo, ir ao Japão e voltar em meia dúzia de segundos, está a roubar-nos a "atenção" e a "concentração", entre outras coisas, afundando-nos com demasiada informação "inútil", ao mesmo tempo que nos afasta de coisas que realmente nos deviam interessar...
Todo este uso e abuso de informação faz-me pensar que nunca foi tão fácil enganar tanta gente em tão pouco tempo...
(Fotografia de autor desconhecido das bibliotecas itinerantes da Gulbenkian de um tempo com muito mais minutos...)
nunca foi tão rápida a comunicação e tão raro o aprofundamento.
ResponderEliminarbom dia, Luís :)
É, Ana... tempos estranhos, de muitas palavras e poucas conversas...
EliminarLuís, comecei a devorar livros por causa destas carrinhas que passavam na minha terra de quinze em quinze dias, como já tive oportunidade de contar. Foi um serviço muito proveitoso ao nível da promoção da leitura.
ResponderEliminarPois foi, Isabel.
EliminarNas Caldas havia a biblioteca Calouste Gulbenkian (nos Pavilhões do Parque), não tive o prazer de ler nestas com rodas. :)
"nunca foi tão fácil enganar tanta gente em tão pouco tempo..." Como concordo.
ResponderEliminarGostei imenso da fotografia e lembro o tempo em que eu também me socorria das carrinhas da Gulbenkian para ler, pois em casa não tinha livros...
Uma boa semana.
Um abraço, Luís.
Temos tanto a agradecer a esta Fundação, tão diferente de outras, que existem apenas por interesses mesquinhos, Graça...
EliminarA manipulação está patente em todo o lado.
ResponderEliminarAbraço
Em todo o lado mesmo, Elvira...
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