Saio de casa e sinto a diferença de outros primeiros dias de Maio, O Dia do Trabalhador por esse mundo fora...
Nem volto atrás no tempo para ver o que escrevi quando aquele senhor que é dono de uma rede de supermercados abriu as portas e colocou todos os seus produtos a metade do preço.
Mas incomoda-me ver tantas casas de comércio abertas (não são só os chineses e os paquistaneses...), tantos trabalhadores "espoliados" do seu dia, tanta gente a deixar fugir a dignidade em nome de meia dúzia de euros.
Sinto alguma tristeza por sentir que este nosso Primeiro de Maio, está demasiado maduro... e que um dia cai mesmo no esquecimento da gente que finge não ter memória.
(Fotografia Henri Cartier-Bresson)
Na rua Augusta por onde passei estava quase tudo aberto.Uma vergonha.
ResponderEliminarUm abraço
Muita coisa que muda, pelas piores razões, Elvira.
EliminarMas é muito triste, numa época de tanto trabalho precário...
Penso exatamente o mesmo, Luís! Não entendo porque é que os hipermercados e outros estabelecimentos comerciais estão abertos em dias tão emblemáticos!! Ainda hoje disse cá em casa...
ResponderEliminarO problema é que eles acenam com descontos e a malta perde logo a memória, Graça.
EliminarEnvergonha-me.