A tua janela nunca se abre.
É como o teu rosto, que já se deve ter esquecido do que é sorrir.
Quem pensa que te conhece, conta uma história. Fala de várias coisas que acabam sempre com um amor não correspondido.
Outras mulheres, do grupo raro que ainda conversa na mercearia, vão ainda mais longe, acrescentam à tua mágoa, um filho perdido.
Comentam também a tua magreza. Umas falam de fome, outras de ausência de apetite, e as que lêem revistas com ficções, de anorexia.
A única coisa que não consegues é ser invisível.
Seja pela janela que nunca se abre, pelo teu rosto fechado, por um amor não correspondido, pela mágoa de um filho perdido ou pela magreza, és sempre notícia no bairro...
(Fotografia de Judy Linn - Patti Smith)
Nove dias ausente, e tanta coisa interessante que li para me atualizar. Parabéns pela tetra. Francisco Fátima e Festival. Desde os anos 90 não via o festival, e este ano fi-lo porque estava no Algarve e lá nunca tenho grande coisa para fazer à noite. Gostei da canção e sobretudo gostei do Salvador, da sua simplicidade, do seu jeito de menino, todo ele sentimento.
ResponderEliminarDesculpe não comentar os outros. Este de hoje mexeu comigo.
Um abraço e bom fim de semana
As vidas dos outros, por mais simples que sejam, fazem sempre comichão aos outros, Elvira...
Eliminarhá quem não tenha mais nada para fazer
ResponderEliminarfaz-me confusão saber que há coisas que alimentam conversas e mexericos e há tanta coisa para fazer neste mundo sem ser isso
heheh
mas é um facto
beijinhos
:)
Quando falam dos outros, esquecem-se (ou fingem) dos seus próprios problemas, Piedade...
Eliminar