Embora possa ter a sua graça, esta história do "Porto, do Presunto e da Linguiça" não tem quase nada que ver com a história do "Rapaz, do Velho e do Burro".
Se exceptuarmos o facto da natureza humana ser sempre mais estranha do que parece... não existem outros pontos em comum.
Claro que falta uma boa dose de equilíbrio em todas estas coisas que glosam o nosso comportamento, o chamado bom senso, que parece estar afastar-se cada vez mais do nosso quotidiano.
Mas vamos lá deixar-nos de generalizações e escrever sobre o que de facto interessa. Nas histórias de partilhas há sempre quem ache o outro estúpido, é por isso que quando se propõe fazer qualquer troca, avança com uma "linguiça" na mão, na esperança de conseguir alcançar "um porco" nas contas finais.
No sábado de manhã e de tarde, tive duas conversas com dois amigos distintos, sobre a mesma personagem, hábil em andar por aí a acenar com "linguiças" para depois montar lá por casa uma "vara de porcos". A velha questão que nos surgiu tem que ver com a forma como se diz não a alguém que nos aparece sempre sorridente e simpático. Acabámos por concluir todos os mesmo. Talvez por termos todos já mais de cinquenta anos, sabemos que não há nada melhor que uma boa dose de cinismo e de hipocrisia para responder a quem em vez de "lata" usa um "bidon" no relacionamento com os outros...
(Fotografia de Luís Eme)
O que há mais por aí são personagens dessas...
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
Infelizmente, Graça...
EliminarPois, com a devida ressalva, faço meu, o comentário da Graça.
ResponderEliminarUm abraço
Pois, acham-nos parvos, Elvira...
EliminarQuando eu li o título do post fiquei à espera que eles fossem entrar num bar :)
ResponderEliminarPodia ser Gábi, mas era mais óbvio. :)
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