Numa época em que somos controlados por muitas das máquinas que inventámos (computadores, telemóveis, caixas de multibanco, câmara de segurança, portagens, etc), é estranho verificar que há cada vez mais "limitações" no espaço público.
Como gosto de tirar fotografias, reparo que há cada vez mais sítios onde existe a tentação de nos proibirem de fotografar... nem os cacilheiros e os respectivos cais de embarque escapam a esta "sanha" (felizmente os funcionários da Transtejo têm mais que se preocupar e nunca vi nenhum a chamar a atenção a um turista que fixava as vistas do Tejo...).
O simples gesto de se tirar uma fotografia ao exterior de um edifício público pode merecer reparos dos seguranças, que nos fazem-nos sinais de que não se pode tirar retratos...
Como eu só gosto de fotografar pessoas distraídas ou de costas junto das paisagens, nunca levei nenhuma reprimenda de ninguém, mas com todas estas restrições, qualquer dia as máquinas só servem para fotografias de família. Ou então só se podem tirar retratos a lugares sem gente e sem instituições públicas por perto...
(Fotografia de Luís Eme)
como eu te entendo!
ResponderEliminaragora opto por levar a camera escondida dentro da mala, mas, quando tiro alguma foto faço como se estivesse a fazer algo mal, e fico tremendamente assustada, quando me dizem, por vezes com ar ameaçador:
não é permitido fotos
enfim....
bom fim de semana.
beijinhos
:)
Do lado público e institucional, há um regresso "ao quero mando e posso", daí tantas placas de proibição...
EliminarE do lado humano, as pessoas são cada vez mais estranhas, Piedade. São capazes de fazer uma "cena" por serem apanhadas numa fotografia, mas depois colocam tudo e mais alguma coisa das suas vidas nas redes sociais...