As pessoas de quem gostamos fazem-nos falta sempre por mais que uma coisa. É por isso que quando partem não fica apenas um vazio, ficam vários vazios...
O mais curioso é não sentir a falta da Gena quando estou com o Américo. Talvez isso aconteça porque sempre fizemos coisas, apenas os dois, desde a montagem de exposições a pequenas reparações das instalações dos espaços onde fazíamos e fazemos cultura.
Penso nela por pequenas coisas. Por exemplo, quando olho para a nossa biblioteca, onde ela passou várias horas a fazer o seu registo informático e que agora corre o risco de não ter continuidade... Vejo-a a sorrir sentada ao computador (felizmente passou uma boa parte da vida a sorrir e é sempre assim que a maior parte das pessoas a recorda, mesmo quem apenas a conhecia de vista...).
Ontem foi inaugurada a minha exposição de fotografia, "Passeio dos Tristes" e aconteceu algo "insólito", não fiquei em nenhuma fotografia (fui o único que tirei fotografias). Pois foi, faltou ali a nossa "fotógrafa oficial do social", a nossa querida Gena...
Pensei nisto quando vinha para casa. O nosso sentido prático das coisas está sempre a funcionar...
(Fotografia da máquina da Gena, disparada por um amigo que registou o momento, durante a oferta de um dos trabalhos do Américo, quando fiz anos em Setembro...)
Lamento muito! As pessoa boas partem cedo...
ResponderEliminarBeijinho solidário. (e, já agora, que a exposição seja um sucesso!)
Não penso assim, Graça.
EliminarPartimos quando tem de ser (bons e maus, ninguém fica cá para semente)...
Claro que quando sao pessoas próximas e boas, sente-se mais a falta...
E a exposição tem corrido bem.